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6 de fev. de 2025

Não limite a artista



Eu sempre tive vontade de empreender em algo. Mesmo sabendo das minhas dificuldades sempre tive essa vontade dentro de mim. Em 2023 resolvi que era a hora certa para começar isso e entrar de vez. Foi onde comecei a me organizar e sai do lugar em que eu trabalhava a mais de 5 anos (!). Claro que não foi um processo simples... eu vinha pensando nisso desde muuuito antes. Mais em 2023 realmente comecei a mexer os pauzinhos pra isso acontecer e aconteceu! Aprendi (leia-se sofri rs) muito nesse período empreendendo. Mas também realmente aprendi e descobri um novo mundo com seus prós e contras. Me deparei ali com todas as minhas dificuldades batendo a porta e precisei aprender a lidar com elas. 

O que eu achei que me daria liberdade criativa acabou me limitando mais ainda. 

Caso você esteja se perguntando, eu sou designer gráfica.

Foi nesse cenário que decidi começar a fazer velas. Sempre gostei de criar conceitos diferentes e fazer manualidades. Comecei assistindo vídeos do Youtube e comprei uma aula. Hoje tenho a Serendipia como um lugar em que exerço minha criatividade e onde descanso. Ficar horas fazendo cada alquimia, mistura ou então criando a identidade visual de uma coleção me trouxe um refúgio, um lugar calmo onde exercito essa tal liberdade criativa.


Esse post é na verdade uma propaganda pra você ir lá conhecer minhas velas, por que afinal de contas, infelizmente, não é só criar haha (também tenho que vende-las).

Deixo aqui também algumas das fotografias que fiz para o site e caso você não saiba, eu também amo fotografar :P





Obrigada por ler até aqui!!

Se você quer conhecer mais o meu trabalho, segue o link







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27 de jan. de 2025

A escrita que cura


Como num passe de mágica a cada dois anos (ou mais) esse site e essa pessoa que vos escreve ressurgem das cinzas. A verdade é que esse espaço na internet sempre vai ter meu coração. Como iniciei aqui, os sentimentos que me traziam (e trazem), a calma, o conhecer a fundo os sentimentos e momentos em que cada pessoa que tem seu espaço mostra, e da forma como mostra, é mágico e ainda mais especial no momento atual em que vivemos.

Sim, esse é um post de retorno, porém mais do que isso. É um post dedicado a escrita que cura. Essa que fazemos quando o potinho das emoções transborda e somente colocando para fora é que melhora. Essa que me salvou e salva sempre que preciso liberar espaço.

A auto escrita é transformadora e se você ainda não faz, recomendo.

Colocar em palavras o que está confuso na cabeça (e no coração) é como conversar com seu próprio eu-psicóloga, pois é assim que me sinto. “Hoje aquela situação ruim me deixou ansiosa...” e o meu eu interior em segunda pessoa responde como se fosse a melhor e mais experiente criatura.

15 de nov. de 2022

DICAS E LINKS #02

via GIPHY

Como diz o ditado "o bom filho a casa torna", cá estou eu novamente! 

Depois de alguns meses sem aparecer por aqui, resolvi voltar logo com #dicaselinks pois tenho visto muita coisa bacana e que merece ser compartilhada. Então vamos lá:


PRA MARATONAR

Minha companheira de trabalho @psi.liviagallo (vulgo gata garouta), é uma das vozes por trás desse podcast que junto com Rafael Dutra (@psi.rafaeldutra), Manoela Chagas, Filipe Castro (@psi.filipecastro) e Leticia Rodrigues (@psi.leticiaor) discutem sobre temas muito relevantes sob o olhar da psicologia. 
Esse último episódio abordou o tema contos de fada e me trouxe memórias afetivas da minha infância! Vale a pena ouvir e maratonar os outros eps (o último do pauta quente que fala sobre os Beatles é demais também!).


LINK


A maravilhosa Carol (@ca.rocha) indicou no Instagram recentemente que o Itaú Cultural está promovendo cursos de GRAÇA ONLINE e achei a lista muuuuito interessante e um conteúdo riquíssimo. Então, vai lá conferir clicando aqui!



DICA DE LEITURA


Um amigo me indicou esse livro com tanta convicção e brilho nos olhos que resolvi trazer pra cá antes mesmo antes de ler rs. Considerem então, uma indicação dele, e me digam se já conheciam. Abaixo um breve resumo:


"Esta comovente história, cujo pano de fundo é a Guerra Civil Espanhola, narra três dias na vida de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha. Robert Jordan é um americano integrante das Brigadas Internacionais, que luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está um grupo de guerrilheiros/ciganos, integrado por Pilar, mulher com extraordinária força de vontade, o perigoso Pablo e a bela Maria.

Por quem os sinos dobram apresenta ao leitor uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna.

Tal clássico da literatura trabalha o lado humano dos personagens diante da Guerra Civil Espanhola e, apesar de uma obra de muitas páginas, transcorre em leitura leve e poética. As nuances pessoais e íntimas daqueles que viveram aquele tempo encorpam as páginas do que se apresenta como obra histórica do conflito espanhol."







21 de mai. de 2022

Workin' Moms para rir e refletir

 


Pois é gente, o COVID me obrigou a ficar em casa novamente, mas dessa vez tive a sorte de conhecer essa série! Era o tipo de série que eu precisava, leve, divertida e inspiradora (sim, a Kate é foda)!


Workin' Moms ou Supermães, conta a história de 4 mães que precisam lidar com o fim da licença  maternidade, a volta ao trabalho, a vida social e o amor, de forma leve, divertida e nada convencional já que mostra a perspectiva de diferentes mulheres sobre a maternidade, trazendo a tona temas MUITO relevantes.


Hoje já na 6ª temporada, disponível da Netflix com episódios bem curtinhos de 20min.


Vocês já assistiram? Me contem!


15 de mai. de 2022

Como tudo que é bom deve ser compartilhado, segue abaixo esse texto importantíssimo escrito pela Hari, sobre autoestima ♥


"Eu separei esse assunto em das partes porque eu queria deixar de fora da discussão a questão estética. Quantas vezes você não viu uma pessoa evidentemente muito bonita se queixando de uma baixa autoestima? Tenho certeza que muitas e que muito provavelmente você achou que era papo furado… afinal, como ela pode estar se sentindo mal com ela mesma se ela é tão linda?
O que acontece é que gostar de si mesmo não é físico, é muito mais profundo com isso. Uma baixa autoestima é fruto de muita insegurança. E essa insegurança faz com que a pessoa se coloque em situações que só agravam ainda mais e esses sentimentos de fraqueza, insegurança, frustração e desamor só aumentam em um eterno círculo vicioso.


Acredito que a chave de uma boa autoestima seja a autoconfiança. E muitas vezes a gente já está tão afundado na insegurança que parecer ser impossível recuperar a fé e o amor por si mesmo, né? Mas só parece… esse é só mais um truque da mente. É imprescindível que se trabalhe isso internamente o quanto antes porque nossa autoestima baixa faz com que a gente aceite relacionamentos abusivos, empregos que nos exploram, situações que nos violentam e amizades tóxicas simplesmente porque acreditamos que a gente merece aquela porcaria toda… a gente se ama tão pouco que não imagina que a gente merece só coisas boas. A baixa autoestima faz com que a gente não se arrisque em oportunidades promissoras por medo de falhar, faz com que a gente fique eternamente numa falsa zona de conforto que de confortável não tem nada. É só uma zona de definhamento, onde nada de bom vai acontecer e a gente só vai ficar com pena de si mesmo.

Ilustração por Erika Lourenço

Recuperar a confiança em si mesmo não é uma coisa que acontece de repente ou da noite por dia. São pequenas conquistas e pequenos exercícios diários. Algumas coisas me ajudam e me ajudaram até aqui e eu quero dividir com vocês… a primeira dica que eu daria: desafie-se. Não comece com algo grande, a soma de pequenas conquistas tem um poder transformador. Coloque pequenas metas… pode ser ler 20 páginas de um livro por dia, passar 2 dias sem comer chocolate, acordar meia hora mais cedo por uma semana, ir para a academia 3x por semana, visitar um parente diferente por semana durante dois meses. Essas pequenas metas, conforme você for concluindo, vão te fazer recuperar um pouco da confiança em si e vão te ajudar a deixar de lado a autossabotagem. Quando tiver recuperado um pouco da sua fé em si, desafie-se de verdade a algo maior. Vencer medos! O medo de dirigir, o medo de altura, de água… isso pode ser transformador.

Diariamente, ao acordar, se olhe profundamente no espelho, dentro dos seus olhos… não deixe que os olhos desviem para o que você julga ser defeito. Olhe no fundo dos olhos e repita palavras de amor, de motivação… ou até mesmo elogios! Elogie-se, parabenize-se. Diga o quanto você pode ser incrível, enalteça suas qualidades, lembre de tudo que já conquistou até aqui.

Pratique um esporte. Eu posso dizer que minha autoestima é dividida em duas partes: antes e depois de correr uma maratona. Correr 42km teve um efeito na minha mente e na minha percepção sobre mim mesma que nunca mais se apagou. Eu mudei definitivamente. O esporte é uma arma poderosíssima para recuperar sua confiança porque quando você começa qualquer esporte, você inevitavelmente vai ser ruim, mas conforme vai treinando, sua evolução vai ficando evidente e isso se transforma em um poderoso sentimento de superação.

Elogie pessoas e ajude pessoas. Conhecidos ou desconhecidos. Colegas ou amigos. Qualquer pessoa… quando você ajuda um cego a atravessar a rua, quando carrega uma sacola de compras de uma idosa com dificuldades, quando não corre pra fechar a porta do elevador quando o vizinho chega, quando dá bom dia no elevador, quando elogia a roupa de um colega de trabalho que não tem contato, quando oferece o lugar pra sentar no ônibus, quando ajuda uma pessoa que não está passando bem, quando divide um prato de comida com quem tem fome, você está fazendo a diferença na vida dessa pessoa. E perceber que uma atitude sua teve um impacto positivo na vida de uma outra pessoa faz com que um profundo sentimento de realização tome conta de você e isso acaba virando um vício! Ajudar o outro faz bem pro outro e 3 vezes melhor pra gente mesmo. Reconhecer-se importante no dia ou na vida de alguém faz com que a gente se sinta muito melhor com a gente mesmo.

Tome pequenas decisões. Abandone um pouco a mania de dizer “tanto faz” ou “você que sabe”. Entenda que suas vontades têm valor e também precisam ser ouvidas. Quando estiver com outra pessoa, passe a de vez em quanto escolher a música, o que vão comer, o filme que vão assistir, o lugar onde vão passear. Quando você decide algo, por menor que seja, e o outro aceita, você aos poucos vai entender que o que você quer e pensa também tem valor.

Experimente também discordar. Quantas vezes você não aceitou uma situação ou uma opinião de outra pessoa calado sem coragem de usar a própria voz? Experimente discordar, não precisa começar com uma grande polêmica, mas se você não gostou de um determinado filme que todo mundo gostou, por exemplo, exponha seu ponto. Você vai ver que você vai se sentir muito bem por não ter concordado com algo que não queria.

É preciso que a gente enxergue valor em quem a gente é, no que a gente pensa, no que a gente faz e no que a gente fala. Quando desrespeitamos quem nós somos na esperança de agradar os outros, nós nos diminuímos e damos carta branca pra que as outras pessoas nos tratem com o mesmo desrespeito e falta de amor que nos tratamos. É como muito bem disse Rupi Kaur uma vez: como a gente se ama que a gente ensina o outro a nos amar.

Eu sei que o processo pode ser difícil e lento, mas é preciso que a gente se esforce a fazer pequenos avanços dia após dia. O que era muito difícil no começo, vai ficando mais natural com o passar do tempo. Experimente!