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21 de mai. de 2022

Workin' Moms para rir e refletir

 


Pois é gente, o COVID me obrigou a ficar em casa novamente, mas dessa vez tive a sorte de conhecer essa série! Era o tipo de série que eu precisava, leve, divertida e inspiradora (sim, a Kate é foda)!


Workin' Moms ou Supermães, conta a história de 4 mães que precisam lidar com o fim da licença  maternidade, a volta ao trabalho, a vida social e o amor, de forma leve, divertida e nada convencional já que mostra a perspectiva de diferentes mulheres sobre a maternidade, trazendo a tona temas MUITO relevantes.


Hoje já na 6ª temporada, disponível da Netflix com episódios bem curtinhos de 20min.


Vocês já assistiram? Me contem!


15 de mai. de 2022

Como tudo que é bom deve ser compartilhado, segue abaixo esse texto importantíssimo escrito pela Hari, sobre autoestima ♥


"Eu separei esse assunto em das partes porque eu queria deixar de fora da discussão a questão estética. Quantas vezes você não viu uma pessoa evidentemente muito bonita se queixando de uma baixa autoestima? Tenho certeza que muitas e que muito provavelmente você achou que era papo furado… afinal, como ela pode estar se sentindo mal com ela mesma se ela é tão linda?
O que acontece é que gostar de si mesmo não é físico, é muito mais profundo com isso. Uma baixa autoestima é fruto de muita insegurança. E essa insegurança faz com que a pessoa se coloque em situações que só agravam ainda mais e esses sentimentos de fraqueza, insegurança, frustração e desamor só aumentam em um eterno círculo vicioso.


Acredito que a chave de uma boa autoestima seja a autoconfiança. E muitas vezes a gente já está tão afundado na insegurança que parecer ser impossível recuperar a fé e o amor por si mesmo, né? Mas só parece… esse é só mais um truque da mente. É imprescindível que se trabalhe isso internamente o quanto antes porque nossa autoestima baixa faz com que a gente aceite relacionamentos abusivos, empregos que nos exploram, situações que nos violentam e amizades tóxicas simplesmente porque acreditamos que a gente merece aquela porcaria toda… a gente se ama tão pouco que não imagina que a gente merece só coisas boas. A baixa autoestima faz com que a gente não se arrisque em oportunidades promissoras por medo de falhar, faz com que a gente fique eternamente numa falsa zona de conforto que de confortável não tem nada. É só uma zona de definhamento, onde nada de bom vai acontecer e a gente só vai ficar com pena de si mesmo.

Ilustração por Erika Lourenço

Recuperar a confiança em si mesmo não é uma coisa que acontece de repente ou da noite por dia. São pequenas conquistas e pequenos exercícios diários. Algumas coisas me ajudam e me ajudaram até aqui e eu quero dividir com vocês… a primeira dica que eu daria: desafie-se. Não comece com algo grande, a soma de pequenas conquistas tem um poder transformador. Coloque pequenas metas… pode ser ler 20 páginas de um livro por dia, passar 2 dias sem comer chocolate, acordar meia hora mais cedo por uma semana, ir para a academia 3x por semana, visitar um parente diferente por semana durante dois meses. Essas pequenas metas, conforme você for concluindo, vão te fazer recuperar um pouco da confiança em si e vão te ajudar a deixar de lado a autossabotagem. Quando tiver recuperado um pouco da sua fé em si, desafie-se de verdade a algo maior. Vencer medos! O medo de dirigir, o medo de altura, de água… isso pode ser transformador.

Diariamente, ao acordar, se olhe profundamente no espelho, dentro dos seus olhos… não deixe que os olhos desviem para o que você julga ser defeito. Olhe no fundo dos olhos e repita palavras de amor, de motivação… ou até mesmo elogios! Elogie-se, parabenize-se. Diga o quanto você pode ser incrível, enalteça suas qualidades, lembre de tudo que já conquistou até aqui.

Pratique um esporte. Eu posso dizer que minha autoestima é dividida em duas partes: antes e depois de correr uma maratona. Correr 42km teve um efeito na minha mente e na minha percepção sobre mim mesma que nunca mais se apagou. Eu mudei definitivamente. O esporte é uma arma poderosíssima para recuperar sua confiança porque quando você começa qualquer esporte, você inevitavelmente vai ser ruim, mas conforme vai treinando, sua evolução vai ficando evidente e isso se transforma em um poderoso sentimento de superação.

Elogie pessoas e ajude pessoas. Conhecidos ou desconhecidos. Colegas ou amigos. Qualquer pessoa… quando você ajuda um cego a atravessar a rua, quando carrega uma sacola de compras de uma idosa com dificuldades, quando não corre pra fechar a porta do elevador quando o vizinho chega, quando dá bom dia no elevador, quando elogia a roupa de um colega de trabalho que não tem contato, quando oferece o lugar pra sentar no ônibus, quando ajuda uma pessoa que não está passando bem, quando divide um prato de comida com quem tem fome, você está fazendo a diferença na vida dessa pessoa. E perceber que uma atitude sua teve um impacto positivo na vida de uma outra pessoa faz com que um profundo sentimento de realização tome conta de você e isso acaba virando um vício! Ajudar o outro faz bem pro outro e 3 vezes melhor pra gente mesmo. Reconhecer-se importante no dia ou na vida de alguém faz com que a gente se sinta muito melhor com a gente mesmo.

Tome pequenas decisões. Abandone um pouco a mania de dizer “tanto faz” ou “você que sabe”. Entenda que suas vontades têm valor e também precisam ser ouvidas. Quando estiver com outra pessoa, passe a de vez em quanto escolher a música, o que vão comer, o filme que vão assistir, o lugar onde vão passear. Quando você decide algo, por menor que seja, e o outro aceita, você aos poucos vai entender que o que você quer e pensa também tem valor.

Experimente também discordar. Quantas vezes você não aceitou uma situação ou uma opinião de outra pessoa calado sem coragem de usar a própria voz? Experimente discordar, não precisa começar com uma grande polêmica, mas se você não gostou de um determinado filme que todo mundo gostou, por exemplo, exponha seu ponto. Você vai ver que você vai se sentir muito bem por não ter concordado com algo que não queria.

É preciso que a gente enxergue valor em quem a gente é, no que a gente pensa, no que a gente faz e no que a gente fala. Quando desrespeitamos quem nós somos na esperança de agradar os outros, nós nos diminuímos e damos carta branca pra que as outras pessoas nos tratem com o mesmo desrespeito e falta de amor que nos tratamos. É como muito bem disse Rupi Kaur uma vez: como a gente se ama que a gente ensina o outro a nos amar.

Eu sei que o processo pode ser difícil e lento, mas é preciso que a gente se esforce a fazer pequenos avanços dia após dia. O que era muito difícil no começo, vai ficando mais natural com o passar do tempo. Experimente!

A busca



Eu reflito muito sobre as coisas, principalmente coisas que me chamam atenção de alguma forma. 

E por esses dias tenho refletido muito sobre, a busca. Dificilmente nós, seres humanos estamos 100% satisfeitos com a vida, estamos sempre em busca de algo melhor, seja na vida financeira, amorosa ou profissional... E isso é muito importante, imagina só o que seria da gente se pessoas importantes do passado não tivessem buscado melhorias, evolução. Mas o que eu quero falar é sobre saúde mental.


Refleti muito esses dias sobre meu "propósito de vida". Mas antes de falar sobre isso, tenho algumas considerações

Estamos em 2022, a maioria, não todos, mas a maioria de nós temos acesso a internet e vemos o tempo inteiro histórias de pessoas que se deram bem, propagandas em massa nos seduzindo a comprar sempre mais, coaches inspiracionais nos motivando a alcançar nossa melhor versão todos os dias, sermos melhores, termos isso, aquilo...

Antes de tudo esteja com seus valores muito bem alinhados, porque o mundo pode ser cruel pra quem não está com a saúde emocional em dia. 


Mas a questão é, o que eu realmente busco com isso? Eu estou feliz? Pra que quero ganhar mais? Pra que quero subir de cargo? Vale a pena o esforço ou me contento com uma vida ordinária? (existem pessoas que preferem uma vida banal) E te convido antes de responder essas questões à refletir como está sua saúde mental.

Semana passada ouvi do meu pai à respeito do meu trabalho atual: "jamais trabalharia com isso, meu trabalho exige somente esforço físico e esse é muito mais fácil de recuperar". Refleti.

Cada vez mais, minha visão sobre o que eu quero pra minha vida muda: aproveitar com presença cada momento, estar próximo da minha família e amigos, priorizar minha saúde mental, estar em contato com a natureza, trabalhar com o que me dê prazer. Porque o que importa no final, se não isso? O que levamos da terra, se não isso?


Poderia tirar desse post muitos outros assuntos, e talvez até traga alguns deles pra cá, quem sabe? Por enquanto, fica a reflexão!

Aproveito também pra deixar um link do vídeo do Manuel Aragão, psicanalista que teve parte nessa minha auto análise.


Fiquem bem! Vejo vocês em breve.

Beijos,
Carol